O coordenador do Fórum de
Entidades Representativas do Subúrbio Ferroviário (Fersub), Alberto Santos, diz
que os serviços de atenção básica são precários. “Não há posto de atendimento
aberto, e apenas 50% da região é coberta pelo Programa de Saúde da Família, que
tem equipes incompletas ou mesmo faltam medicamentos”, denuncia. Alberto
informa que nas situações de emergência, os moradores têm que se deslocar para
as unidades de atendimento na Carlos Gomes, em Paripe ou para o Hospital Irmã
Dulce. “A saúde aqui está como foi deixada pela gestão anterior, só somos
devidamente atendidos nos hospitais do Estado, que prestam serviços de alta
complexidade; inclusive, o diretor do Hospital Geral do Subúrbio faz reuniões
trimestrais com líderes comunitários para discutir melhorias”, atesta.
Estão convidados para a audiência representantes
das secretarias de saúde estatual e municipal, o presidente da Comissão de
Saúde da CMS, Duda Sanches, profissionais dos hospitais Geral do Subúrbio e
João Batista Caribé, membros do Conselho Municipal de Saúde e do Grupo de
Atuação de Saúde do Ministério Público da Bahia, além de líderes comunitários
de toda a região. Na ocasião, o Fersub
distribuirá carta aberta à população relatando as fragilidades da atenção
básica à saúde na região bem como pontuando as reivindicações apresentadas à Prefeitura
Municipal.
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