A líder do PT na Câmara Municipal de Salvador e presidente da Comissão de Reparação da Casa, Vânia Galvão, lamenta a morte do estudante Leonardo Moura, na manhã desta segunda-feira, dia 11, e reafirma a necessidade da inclusão do estudo de gênero nas escolas municipais. O jovem foi agredido por homofóbicos, na manhã do domingo anterior, após sair de uma boate LGBT no Bairro do Rio Vermelho. “Mais um jovem é assinado brutalmente em Salvador por conta de sua sexualidade; não podemos mais conviver com isso; ou educamos nossas crianças, adolescentes e demais setores sociais ou vamos permanecer convivendo com episódios desumanos com estes”, afirma.Vânia Galvão é autora dos projetos de indicação que sugere ao prefeito ACM Neto a inclusão do estudo de gênero nas unidades educacionais do município e que propõe a capacitação de servidores municipais e trabalhadores do trade turístico para o receptivo LBGT, além da criação o selo Salvador da Diversidade, para empresas que realizarem a capacitação. O selo é uma prática em destinos LGBTs, como o Rio de Janeiro, e tem aumentado o potencial receptivo para o público.
Conforme observa a parlamentar, “a educação é o primeiro passo para acabarmos com a homofobia, e podemos começar pelas crianças que são grandes divulgadores de informações, mas também precisamos criar mecanismos para conscientizar outros setores sociais, como servidores públicos e profissionais da atividade turística, já que Salvador é um dos maiores centros receptivos do país”, destaca.Segundo dados do Grupo Gay da Bahia (GGB), 318 LGBTs foram assassinados no Brasil em 2015: um crime de ódio a cada 27 horas: 52% gays, 37% travestis, 16% lésbicas, 10% bissexuais. Em termos absolutos, no ano de 2015, Salvador foi a segunda cidade brasileira que registrou o maior número de assassinatos de LGBTs do país (33 casos), ficando atrás de São Paulo (55 casos).
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